Realmente querida, odeio te amar. Odeio precisar de você. Não sei onde eu estava com a cabeça quando te deixei entrar na minha vida. Achei que seria fácil me livrar de você depois, mas estava enganada... Você não vai me deixar tão cedo. Selamos um acordo de "até que a morte nos separe" e eu receio que a morte em questão seja a minha...
Antes eu me entregava a você porque me fazia bem, hoje é porque não tenho escolha; se tornou um hábito, e afinal de contas, a dor do corpo não é nada comparada com a culpa.
Eu olho para o espelho e vejo no que você me tornou. Eu vejo você no meu reflexo baby.
Aí eu pergunto: "afinal, quem é você?"
E como sempre, tu me responde com as palavras do poeta:
"Sou o sonho de tua esperança
Tua febre que nunca descansa
O delírio que te há de matar!"
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